agronegócio

Colheita do milho atinge quase metade da área cultivada no Estado

Da redação

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A colheita do milho atingiu quase metade (47%) da área cultivada, a soja com 4% da área, o feijão 1ª safra com 78%, e o arroz, 10%. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o avanço ocorreu devido ao clima quente e seco.

Na avaliação da Emater, a safra de milho é mais adiantada na parte Noroeste da metade Norte do Estado, apresentando boa qualidade do produto, com baixa porcentagem de grãos quebrados e trincados. Nas regiões Serrana, Metropolitana e Sul, inicia a colheita. Em todo o Estado, o desenvolvimento do milho é considerado ótimo, com a produtividade das lavouras apresentando ótimos rendimentos, variável entre regiões. Há relatos de que, em algumas lavouras, a produtividade ultrapasse 220 sacos por hectare no Alto da Serra do Botucaraí. No geral, 16% da área de milho está madura, 25% em enchimento de grãos, 6% em floração e os demais 6% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

SOJA

Majoritariamente em enchimento de grãos (71%), a cultura da soja evolui para a maturação, com várias lavouras apresentando coloração amarelada das folhas e vagens com grãos formados. Nas regiões da Serra e Campos de Cima da Serra, há excelente carga de vagens, indicando perspectiva de ótimo rendimento. As demais fases são 4% das lavouras já colhidas, 11% estão maduros, 12% em floração e 2% em desenvolvimento vegetativo.

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Em geral, a cultura da soja segue com bom desenvolvimento e potencial produtivo. As áreas colhidas nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí apresentam variação de produtividade entre 50 e 70 sacos por hectare, de acordo com nível de fertilidade do solo. Na Fronteira Oeste e Campanha, a limitação até o momento para potencial produtivo diz respeito ao porte baixo e a falhas no estande de algumas lavouras.

FEIJÃO

Em algumas lavouras do feijão, a produtividade final da cultura está próxima a 30 sacas por hectare, considerada muito boa. Em lavouras mais tecnificadas, as produtividades ultrapassaram 40 sacas por hectare, mas em boa parte das zonas de produção o rendimento tem variado entre 1,2 e 1,5 tonelada por hectare. As demais fases da cultura são 2% em floração, 15% em enchimento de grãos e 5% maduras e por colher.

O cultivo da safrinha avança no Estado, com as lavouras apresentando bom crescimento e desenvolvimento vegetativo devido à boa umidade do solo proporcionada por chuvas regulares, associadas à intensa radiação solar, a temperaturas elevadas e a boa adubação. Tais condições proporcionam ótimo potencial produtivo. Nas primeiras lavouras semeadas, são realizados os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura e controle de plantas invasoras. A recuperação da umidade do solo mantém a expectativa de boa colheita. 

Para a safrinha ou segunda safra de feijão, a Emater/RS-Ascar aponta uma área de 19.520 hectares e uma produtividade média de 1.469 quilos por hectare, perfazendo uma previsão de produção de 28.673 toneladas

ARROZ

No Rio Grande do Sul, o arroz está com 41% da área cultivada na fase de enchimento de grãos, 27% maduro e já 10% colhido. No Vale do Rio Pardo, nas lavouras que iniciaram colheita, a produtividade e a qualidade do grão são boas. O estado fitossanitário da cultura é bom, e o desenvolvimento é normal. Já nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, a semana com alta insolação favoreceu a colheita do produto, que deve se estender pelas próximas semanas, já que a semeadura apresentou largo escalonamento em função das condições climáticas na época desta operação. Produtores relatam que a produtividade tende a diminuir nas próximas lavouras colhidas, em função da ocorrência de noites frias e chuvas na época do florescimento das lavouras tardias.

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